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Jul24
Tardes de setembro...
ROMI
Hipotético ou irreal,
como uma balada no conjuntivo…
Partiu-se em dois, o destino, como uma tarde de setembro.
Num silêncio de sepulcro, ergue-se sombrio o espanto.
Passaram negras as horas e negro é ausência sem cor.
Ecos tristes das memórias assombradas,
Na previsão que se inventa,
Anunciam que os fantasmas também têm sentimentos.
Com que desprezo me lembro que o tempo não para, nem abranda nas curvas.
Segue fluido, sem epígrafe, com um brilho estranho que não se vê.
Eu só queria contar as sílabas que contem um longo adeus.
Logo eu... que não sei sentir saudades.