10
Fev25
A dança do sono...
ROMI
O sono baila airosamente.
Débil, quase um pressentimento.
Rascunhos de saudade
emergem da solidão,
e bocejam na memória
da minha porta.
O relógio, em vez de avé Marias,
chora badaladas.
Doze.
Devagar, apagam-se
os ruídos da cidade.
Luzes piscam despedidas
nas janelas entreabertas.
Cada sombra
sabe exatamente onde se deitar.
Aninha-se o silêncio no dia adormecido.
Os medos também precisam de descansar…
Boa noite.