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DESABAFOS

Razoavelmente insuportável…

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DESABAFOS

16
Out24

A Métrica do Caos...


ROMI

Indiferente a quantas quadras, tercetos, sílabas métricas um soneto deve conter, cuidei em não ser um hiato e em rima interpolada, salvei um sorriso de morrer de morte lenta. 

Desarrumei o destino. Parti por aí sem bagagem, despi-me do luto, ignorei mares navegados, fui a tela de um pintor, fui aluna e professor, esqueci  pudores, pisei o risco, sai da linha, delirei em contramão, amassei o pão que o diabo comeu. Deixei de saber de mim. Uma força vibrante, quase anárquica, mas confesso que vivi!

Só que um soneto tem regras fundamentais, não se compadece da incompetência de quem avalia. Não se afoga uma moeda, no bar da esquina, para apagar a mágoa que o regresso ditou. 

De volta  à minha vidinha suportável. Sem descobertas ou transgressões. O desconforto da rotina. É uma coisa que me inquieta...

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