Antes que o café arrefeça...
ROMI
Antes que o café arrefeça, de Toshikazu Kawaguchi.
Um livro para ser lido na véspera de um feriado, à noite, sem pressa... e sem o sorriso patético que mantive da primeira à última página. Uma história simples, em termos de linguagem, com uma profundidade emocional despretensiosa. Criei uma certa empatia com as variadíssimas personagens.
É um livro honesto: conforta sem iludir. Quase uma reflexão disfarçada de história, um exercício de empatia silenciosa com personagens que, embora breves, parecem familiares. Também não é um “livrão”. Diria que funciona melhor como metáfora do que como enredo.
E mais não digo, para não ser acusada de spoiler.
“A aceitação pode ser mais libertadora que a correção.”
Li isto algures — aqui, faz todo o sentido.
Mas tenho de ir, antes que o café arrefeça.