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DESABAFOS

Razoavelmente insuportável…

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DESABAFOS

04
Jun22

CAMINHADA NOTURNA...


ROMI

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Sinceramente, não queria banalizar e contar dignamente a magnifica “CAMINHADA NOTURNA EM RITMO DE PASSEIO PELOS LOCAIS E MONUMENTOS MEDIEVAIS DE S.PEDRO DE SINTRA, SINTRA, ROMAGEM A STA EUFÉMIA E BANHOS DE STA EUFÉMIA, CAPELAS ERMIDAS, CASTELOS, PALÁCIOS, IGREJAS, FONTANÁRIOS E A VISTA MARAVILHOSA DE SINTRA À NOITE”.
Queria explicar o cheiro da noite misturado com o cheiro de árvores plantas e terra. Queria retratar o que a camara não captou: os palácios iluminados, numa simbiose perfeita de estrelas, nevoeiro, nuvens… tudo isto delineado no céu, tendo como pano de fundo a noite, o vento e o cheiro e o mar e a linha do horizonte e a voz magnifica do Guia que explicava ao pormenor toda a história de tudo o que avistávamos, até ao mínimo detalhe.
Mas, há sempre um “mas”, para contar dignamente teria de me ter feito acompanhar de pessoas como eu (angel): atentas, concentradas, calmas, ponderadas, em perfeita harmonia com a natureza. Qual quê!!! Um lembrou-se de fazer anos e começamos o passeio a dividir um pindérico queque por nove pessoas (calhou uma migalha a cada uma), abrilhantado por uma vela enorme e entres sopros e risos cantámos, desafinadamente, os parabéns a você, correndo sérios riscos de sermos expulsos da estação da CP de Sintra, tal o caos que se instalou. No fim, batemos palmas e tudo. Ninguém verteu uma lágrima de emoção, que fica sempre bem num evento deste género, não é todos os dias que um amigo faz anos, caraças.
O Guia, cedo se apercebeu que aquele não era um grupo qualquer, mas nada que o impedisse de cumprir aquilo a que se propôs: contar estórias da História. Enquanto uns escutavam, outros riam desalmadamente e íamo-nos revezando. E o Guia ia rindo connosco. Mal sabia eu porquê, claro que tinha uma pequena vingançazinha. Quilómetros a fio a subir, quase que íamos de gatas e ele firme e hirto, incentivava-nos: qualquer subida era sempre a última e depois era tudo a descer. Mentira, cada subida era pior que a outra, nunca acabava na curva que ele indicava e nunca descemos um centímetro que não fosse um  precipício.
As peripécias iam-se sucedendo, um gato preto juntou-se ao grupo coincidindo com o nº13 inscrito na fachada duma casa, há que ter em conta que era uma sexta-feira, meia-noite, mais coisa menos coisa, e misteriosamente desapareceu (o gato), tal como tinha aparecido.
Enquanto uns rejubilavam com o cheiro a ar puro, outro tinha pisado não sei o quê, mas coisa boa não era e o ar ficou irrespirável. A noite maravilhosa, calminha, ia ficando para trás à medida que subíamos. Vindo não sei de onde, instalou-se um vento forte, o ar ficou húmido e gelado. Queixa-se um, que já não sente o "bilau". Claro, tivemos bilau até ao fim do passeio. 
E pronto, cantámos, rimos, aprendemos, divertimo-nos. É sempre um tempo bem passado quando se reúnem pessoas amigas, que se estimam, se respeitam e se querem bem.

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