E EU...
ROMI
E eu, reinvento-me, viro-me do avesso
Num ponto de partida
Sem me deixar ir.
Como um hífen que liga os elementos das palavras compostas
e sem resposta.
E eu, barco oscilante
Em busca da luz de um farol
que me leve a bom porto
Sã e a salvo de um passado convalescente..
E eu, vestida de branco, como uma noiva pura
Vou deixando pegadas
Como quem coloca uma mensagem dentro de uma garrafa
e a lança ao mar
Na esperança que alguém a encontre, a leia e lhe dê atenção.