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Dez24
Ecos de um adeus…
ROMI
Navego sozinha no meu barco de papel
E se o barco se desfizer, se eu afundar,
Talvez me torne gaivota.
Talvez apenas momento.
Há músicas que deslizam por nós e estatelam-se, desamparadas, como se fossem sílabas, formando a palavra adeus.
Músicas que surgem num compasso para doer. Escorrem dentro de nós como se fossem lágrimas.
Há que sublimar momentos, essas partículas de tempo que formam a palavra saudade.
Aqui, hoje e agora, estou, estaria, no momento seguinte.
Se essa música me soltasse...