17
Jan25
Era uma vez...
ROMI
Planto gestos como quem bane destinos.
Adio para outro dia, outro tempo, outra vontade
o segredo do divã desfeito
que queria ser perfume
como se fosse imortal.
Continuo a gostar de mim e de ti
porque gosto de máscaras falantes
que se cruzam no limiar da porta entreaberta.
Mas fico aqui parada...
sem sentir nada...
sem querer nada...
sem pedir nada...
Numa espécie de solidão urbana
improvisada, mesmo agora.
E se alguem me chamar...
eu vou!
E se alguém me quiser...
eu conto uma história.
Era uma vez...