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DESABAFOS

Razoavelmente insuportável…

Razoavelmente insuportável…

DESABAFOS

08
Set22

ATÉ SEMPRE...


ROMI

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Numa amnésia infinita de reencontro e despedida é num abraço que procuro a linha ténue que separa a sanidade da loucura.

Há abraços que perfumam... Há abraços que não se repetem... que ficam para trás, numa estação de comboio qualquer e apetece ir buscá-los.

Há abraços que são uma saudade imensa... que se escrevem com a palavra distancia. Há abraços que escorrem como se fossem lágrimas...

Há abraços em que me abraço e apresiono para não esquecer...

Foi num abraço que me perdi... num abraço de até já que eu traduzi até sempre...

Mas não chorei na despedida ... 

Continuo presa num tempo e num dia que tinha sido diferente dos outros. Nesse dia todos os que morreram foram para o céu e o mundo ficou da cor que eu gosto. 

imagem pinterest

 

08
Ago22

EM PASSO PLANEADO...


ROMI

Apertei os sapatos em ritmo de Adeus.
Parto em passo planado, com o sol em poente, reivindico uma gaivota triste como complemento de paisagem.
Só depois me afasto, sem carácter de urgência.
Vestida de preto, com salpicos de silêncio e um apontamento a designar,
levo nas mãos acenos gastos à força de tanto serem usados. Remeto-as à inercia!
Pela primeira vez não olho para trás num gesto póstumo.
Há "nós" e laços, há agora um projecto de consciência em ruína.
Atirei, como uma noiva, um ramo de crisântemos.
Lamento imenso se alguém o apanhou... 

"Ele foi sempre um mar de inverno, ela quis ser uma gaivota
de verão."

IMG_20191208_082336.jpg Foto by me

     

19
Mai22

VANGELIS...


ROMI

      

Vangelis, nos momentos em que não me apetece pensar. A música a fluir eu a deixar-me ir. Vangelis, para me ajudar a serenar, devolver alguma lucidez. Uma fonte de inspiração também, na escrita, devo-lhe tantas palavras.
Partiu, a obra fica. Fica também a saudade imensa.
 Obrigada. Daqui... até que!!!
 
"Aqueles que por obras valorozas se vão da lei da morte libertando"
07
Out21

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ROMI

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Hipotético ou irreal, como uma balada no conjuntivo…
Partiu-se em dois, o destino, como uma tarde de Setembro.
Num silencio de sepulcro, ergue-se sombrio o espanto.
Passaram negras as horas e negro é ausência sem cor.
Ecos tristes das memórias assombradas,
Na previsão que se inventa,
Anunciam que os fantasmas tambem têm sentimentos.
Com que desprezo me lembro que o tempo não para, nem abranda nas curvas.
Segue fluido, sem epígrafe, com um brilho estranho que não se vê.
Eu só queria contar as silabas que contem um longo adeus.
Logo eu... que não sei sentir saudades.

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