Um Fósforo Aceso Era Quase Poesia...
ROMI
Não há príncipes?
Não faz mal.
Escrevem-se histórias de sapos.
Não há luz?
Não faz mal.
Lê-se à luz improvisada.
Às vezes são as noites escuras que nos iluminam por dentro.
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ROMI
Não há príncipes?
Não faz mal.
Escrevem-se histórias de sapos.
Não há luz?
Não faz mal.
Lê-se à luz improvisada.
Às vezes são as noites escuras que nos iluminam por dentro.
ROMI
A hospedeira insistia para que eu pusesse a mala de mão debaixo do assento. Eu acenava que sim, mas continuava com ela no colo. Nem sequer era para a contrariar, nem eu conseguia perceber por que raio não lhe obedecia. Qualquer entendido justificaria com o facto de ser a primeira vez que andava de avião e os tais nervos, que servem de desculpa para tudo, seriam a desculpa. Mas não me sentia minimamente nervosa, nem eufórica, nem nada. Estava ali, tranquila, agarrada à minha malinha, enquanto ela, a hospedeira, numa ginástica maluca, explicava as medidas de segurança a adotar. Felizmente não foi preciso pô-las em prática, porque eu não tinha percebido nada daquela sinalética.
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