J’aime, J’adore e Outras Economias...
ROMI


Secção de perfumes de um hipermercado. Na prateleira, e descaradamente, um perfume dizia-me em letras douradas: Je T’aime.
Haja alguém, pensei. E trouxe-o comigo.
No processo reparei que afinal dizia J’aime. Ainda hesitei, mas não o devolvi. Nem vi ao que cheirava; pelo preço, desde que servisse “para dormir” (eu sei, há quem durma com pessoas), eu gosto de dormir perfumada.
Só em casa reparei no jogo de palavras: o meu perfume de sempre é o J’adore. J’adore / J’aime.
E o que os difere são cento e tal euros.
Portanto, vou dar uma de influencer barata: estimados consumidores, o J’aime pode não ter o glamour do J’adore, mas tem o mesmo cheiro, que perdura, e é escandalosamente mais barato.
Nota: a primeira imagem é de minha autoria; as seguintes é uma captura de ecrã de pesquisa no Google (outubro de 2025), onde o preço dos produtos é visível.
